segunda-feira, 26 de novembro de 2007

C A L Ç A D A S . . .

Famílias inteiras assumem marquises,fugindo da chuva, da elite, dos males.Demarcam calçadas, são trechos de tetonas míseras obras da fútil desgraça.As noites são lobos; passeios estreitosde amores fugazes se estendem sem fim,forçando uma guerra furiosa e sem causa,abrigo de gente domada em revoltas!Perfeita emboscada ao silêncio e ao mistério,o estranho cenário carcome as vontades,entulha os desejos de dores e lixo.Moradas sem forma dos sem condições- que da madrugada faz acre alimento –resguardam fantasmas, aflitos e loucos!

Nenhum comentário:

Postar um comentário